Fernanda A dipirona é um medicamento muito usado para aliviar a dor e a febre, mas será que quem amamenta pode tomar dipirona? Neste artigo, vamos explicar o que é a dipirona, quais são os seus efeitos colaterais, o que dizem os estudos sobre quem amamenta pode tomar dipirona, quais são as alternativas mais seguras e quais são os cuidados que as mães devem ter ao amamentar.
O que é dipirona?
A dipirona é um medicamento analgésico (que alivia a dor) e antipirético (que reduz a febre), derivado da pirazolona. Ela pode ser administrada por via oral, retal, intramuscular ou intravenosa, a cada 6 ou 8 horas. A dose máxima diária recomendada é de 4 gramas para adultos e 50 miligramas por quilo de peso para crianças.
A dipirona é um medicamento eficaz para tratar dores moderadas a intensas, como dor de cabeça, dor de dente, cólica menstrual, dor muscular e dor pós-operatória. Ela também é usada para baixar a febre causada por infecções ou inflamações.
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Os efeitos colaterais da dipirona
A dipirona pode causar alguns efeitos colaterais, por isso é questionado se quem amamenta pode tomar dipirona, como:
– Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal
– Tontura, sonolência, dor de cabeça
– Alergia, coceira, vermelhidão, inchaço
– Hipotensão (pressão baixa), taquicardia (batimento cardíaco acelerado), choque anafilático (reação alérgica grave)
– Agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos), anemia hemolítica (destruição dos glóbulos vermelhos), trombocitopenia (diminuição das plaquetas)
– Insuficiência renal (diminuição da função dos rins), insuficiência hepática (diminuição da função do fígado)
Esses efeitos colaterais são raros, mas podem ser graves. Por isso, é importante seguir as orientações do médico ou do farmacêutico ao usar a dipirona e informar qualquer sintoma anormal que apareça.
Quem amamenta pode tomar dipirona?
Será que quem amamenta pode tomar dipirona? A dipirona passa para o leite materno em pequenas quantidades, mas pode ser detectada no plasma ou na urina dos bebês cujas mães a tomam. Embora seja raro, a dipirona pode causar reações adversas nos bebês, como cianose (coloração azulada da pele, boca e unhas) e agranulocitose. Essas condições podem ser fatais se não forem tratadas rapidamente.
Além disso, alguns estudos sugerem que o uso da dipirona durante a gravidez e a amamentação pode aumentar o risco de leucemia linfocítica aguda nas crianças. Essa é uma forma de câncer que afeta os glóbulos brancos do sangue.
Enfim, quem amamenta pode tomar dipirona? Não, a dipirona deve ser evitada na amamentação. A Academia Americana de Pediatria classifica a dipirona como um medicamento geralmente compatível com a amamentação, mas recomenda um uso pontual e limitado, preferindo alternativas mais seguras. A Agência Europeia de Medicamentos também restringe o uso da dipirona na amamentação, limitando a dose e a duração do tratamento.
Alternativas à dipirona
Existem outros medicamentos que podem ser usados para aliviar a dor e a febre na amamentação, de forma mais segura para o bebê e a mãe. Alguns exemplos são:
Paracetamol: é um analgésico e antipirético que pode ser usado na amamentação, desde que na dose e no intervalo recomendados. A dose máxima diária é de 4 gramas para adultos e 15 miligramas por quilo de peso para crianças. O paracetamol passa para o leite materno em quantidades muito pequenas e não causa efeitos colaterais nos bebês. No entanto, o uso excessivo ou prolongado pode causar danos ao fígado da mãe.
Ibuprofeno: é um anti-inflamatório, analgésico e antipirético que pode ser usado na amamentação, desde que na dose e no intervalo recomendados. A dose máxima diária é de 2,4 gramas para adultos e 10 miligramas por quilo de peso para crianças. O ibuprofeno passa para o leite materno em quantidades muito pequenas e não causa efeitos colaterais nos bebês. No entanto, o uso excessivo ou prolongado pode causar problemas gastrointestinais, renais e cardíacos na mãe.
Diclofenaco: é um anti-inflamatório, analgésico e antipirético que pode ser usado na amamentação, desde que na dose e no intervalo recomendados. A dose máxima diária é de 150 miligramas para adultos e 3 miligramas por quilo de peso para crianças. O diclofenaco passa para o leite materno em quantidades muito pequenas e não causa efeitos colaterais nos bebês. No entanto, o uso excessivo ou prolongado pode causar problemas gastrointestinais, renais e cardíacos na mãe.
Esses medicamentos devem ser usados somente quando necessário e com orientação médica ou farmacêutica. Eles também podem ter interações com outros medicamentos ou condições de saúde da mãe.
Por isso, é importante informar ao profissional de saúde sobre se quem amamenta pode tomar dipirona ou qualquer outro medicamento que esteja tomando ou qualquer doença que tenha.
Cuidados na amamentação
Além da resposta de quem amamenta pode tomar dipirona, evitar ou limitar o uso de medicamentos na amamentação, existem outras formas de aliviar a dor e a febre de forma natural. Algumas dicas são:
– Beber bastante água para se manter hidratada e evitar a desidratação
– Fazer compressas frias ou mornas na testa, nas axilas ou na nuca para baixar a temperatura
– Usar roupas leves e confortáveis, evitar agasalhos excessivos
– Descansar em um ambiente fresco e ventilado
– Fazer massagens suaves nas áreas doloridas, como a cabeça, as costas ou os seios
– Usar óleos essenciais ou aromaterapia para relaxar e aliviar o estresse
– Fazer exercícios leves, como caminhadas ou alongamentos, para melhorar a circulação e liberar endorfinas
– Manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, verduras, cereais integrais, proteínas magras e gorduras boas
– Evitar alimentos que possam causar alergia ou intolerância no bebê, como leite de vaca, soja, trigo, ovos, amendoim, frutos do mar, entre outros
– Amamentar o bebê em livre demanda, oferecendo o peito sempre que ele quiser ou mostrar sinais de fome
– Amamentar em posições variadas, alternando os seios a cada mamada
– Verificar se o bebê está fazendo uma boa pega do peito, abocanhando toda a aréola e não apenas o mamilo
– Usar protetores ou pomadas de lanolina nos mamilos para prevenir ou tratar as fissuras
Conclusão
A questão de se quem amamenta pode tomar dipirona é uma preocupação legítima, uma vez que a segurança do bebê é prioridade. Neste artigo, exploramos os diferentes aspectos relacionados a quem amamenta pode tomar dipirona ou não.
Embora a dipirona seja um medicamento eficaz no alívio da dor e da febre, é importante notar que ela pode passar para o leite materno em pequenas quantidades e potencialmente causar efeitos adversos nos bebês, como cianose e agranulocitose. Além disso, há preocupações sobre a possível associação entre o uso de dipirona durante a gravidez e a amamentação e o risco de leucemia linfocítica aguda nas crianças.
Diante dessas preocupações, é recomendado que quem amamenta evitee o uso de dipirona durante a amamentação, a menos que seja estritamente necessário e sob orientação médica. Existem alternativas mais seguras, como o paracetamol, ibuprofeno e diclofenaco, que podem ser usadas com precaução e nas doses recomendadas.
No entanto, é fundamental lembrar que qualquer medicamento, incluindo os mencionados acima, deve ser usado com moderação e somente com aconselhamento médico. Quem amamenta pode tomar dipirona ou qualquer outro medicamento com frequência? Não. As mães devem comunicar ao profissional de saúde qualquer medicamento que estejam tomando ou qualquer condição de saúde que possam ter, a fim de garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.
Além disso, é importante considerar abordagens naturais para aliviar a dor e a febre, como hidratação adequada, compressas, descanso, massagens suaves e uma alimentação saudável, pois isso tiraria a questão sobre se quem amamenta pode tomar dipirona. Amamentar em livre demanda e manter uma boa pega do peito também são essenciais para o bem-estar do bebê.
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Confira agora um vídeo que conta um pouco mais sobre se quem amamenta pode tomar dipirona e também se grávidas podem tomar dipirona:
